Qual tratamento certo pra o tipo de cabelo da mulher de hoje?

Ola queridas!

Hoje com tantas dicas e truques entre receitas e tratamentos potentes ficamos meio perdidas pra saber qual é o tratamento certo para o tipo de dano que a gente tem no cabelo, são inúmeras as opções o que nos leva a crer que pode-se fazer qualquer um.

Mas não é bem assim, segundo as características do cabelo esse tratamento tanto pode ser ideal como pode ser desastroso, na dosagem específica para a quantidade de cabelo, espessura e danos podemos identificar melhor quando fazer uma simples hidratação e quando pedir auxilio aos tratamentos potentes.

Todo cabelo é composto por:

• Cutícula– que é a camada externa do fio, e também é aqui o maior problema das agressões externas.
• Córtex– é a camada intermediária responsável pela resistência e elasticidade do cabelo, assim os danos quando chegam ao córtex o tratamento tem que ser mais forte do que uma simples hidratação.
• Medula– e aqui é o coração do cabelo, uma vez atingido os danos podem ser irreversíveis.

Assim, como todo cabelo tem exatamente a mesma formação, só mudando sua estrutura conforme etnias, tratar de acordo com o que se pede e tipos de danos garantem resultados satisfatórios e imediatos.

Cabelo Oleoso:

Sim queridas, a oleosidade esta relacionada a estrutura do fio, as famosas glândulas sebáceas ficam entre o fio e o couro cabeludo, higienizar esse cabelo é fácil, tratar danos no córtex pode ser mais complicado, porque determina-se que o fio reponha nutrientes para força e resistência o qual não poderá fazer seguidamente e sempre sem higienização do mesmo, em contrapartida os melhores tratamentos aliados ao comprimento e pontas é associação de queratina nos tratamento, ou queratinização, moderadamente a cada 15 dias.

Cabelos Secos:

Aqui a estrutura se difere muito do cabelo oleoso, e há uma diminuição das glândulas sebáceas que não chegam  no comprimento e pontas, se o cabelo tem a forma espiralada sendo ondulado ou crespo o ressecamento passa pelo cabelo todo, com danos a essa estrutura o cabelo precisará além de tratamento nutri-reparador, onde há por meios de manteigas e óleos também a reparação por queratina, ainda precisará de umectações com óleos e proteção diária para manter-se emoliente e saudável.

Cabelo fino:

A espessura do cabelo não determina sua saúde, por ele ser fino não significa que não esteja alinhado e tratado, esse cabelo absorve bem rápido os tratamentos e responde bem a simples hidratações como queratina nas pontas danosas. Quando esse fio se torna fino por conta de químicas a história é diferente, tratamentos como cauterizações são tão indispensáveis como proteção diária, visto que esse cabelo pode partir-se mais facilmente quando seu córtex é danificado.

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Cabelo grosso e volumoso modificado:

Hoje é mais raro ver tantos cabelos volumosos, a maioria aderiu as químicas para redução de volume, o que de fato ajuda, também modifica sua estrutura. O tanto de produto que se trata um cabelo fino é totalmente diferente de um cabelo volumoso e grosso, sua quantidade de fios merece também cuidados especiais para não adquirir com facilidade frizz. Os cabelos porosos nesse caso podem receber muito bem a química, ilusória na mesma medida do tratamento, que deve ser pesado com queratinizações e cauterizações para manter o fio encorpado e sem pontas extremas.

Modificar a estrutura e saber cuidar é de fato a chave para o sucesso do cabelo saudável. Tratar de qualquer maneira segundo o tipo de raiz, é desastroso, por exemplo, o cabelo oleoso que tem química precisa de tratamento e não só de produtos para higienização, assim como cabelo seco não precisa só de óleos e umectação, precisa de queratina para fortalecer o fio frágil e a porosidade que pode se instalar no fio por uma simples coloração.

Separar cabelos pelas suas características atualmente, esta mais para o que fazemos no fio do que propriamente como ele nasce, seguindo o estilo da mulher nos dias de hoje, é preciso especificar o cabelo com química e aquele que não tenha química, assim as prioridades no tratamento deixam de ser pela forma nascida do fio, mas sim pela sua forma modificada, com impacto de químicas, seja colorações ou progressivas e as mudanças que promovem nos cabelos.

Beijos.

Até a próxima!